O Corinthians de Roger Guedes, Willian, Renato Augusto e Giuliano tem um fato em comum na temporada com o Atlético-MG. Se o Timão foi quem melhor contratou reforços na janela de transferências de meio de ano, o Galo foi esse clube na janela do começo de 2021.

Esse clássico teve péssima participação de Hulk, que pouco fez além de tomar um cartão vermelho. Ali havia muito torcedor pedindo a saída de Cuca e dizendo que Hulk era uma piada.

Dali em diante, o Galo ainda teve leve oscilação em junho. E aí sim engata a sequência regular e de altíssimo nível que sustenta até hoje. Não à toa, líder no Brasileiro e um dos favoritos a título na Libertadores e na Copa do Brasil. Hulk já tem 20 gols no ano.

Ou seja, oscilar faz parte mesmo num elenco considerado um dos dois melhores do país. O do Corinthians, que bem reforçado passa a brigar com favoritismo pela vaga na Libertadores de 2022, ainda sequer colocou os reforços pra ganharem uma primeira sequência.

O Galo oscilou por meses durante um Campeonato Mineiro. Cobrar excelência do Corinthians pra já no Campeonato Brasileiro? Sem os reforços terem jogado juntos uma vez sequer? Imediatismo não ajuda.

Falar que o Corinthians não testou nada de novo depois do tropeço de terça contra o Juventude é ignorar, por exemplo, a boa (mas diferente) atuação de Roger Guedes.

Em função completamente diferente contra o Atlético-GO, flutuou como falso 9. A bola pouco chegou a ele como referência, mas em todos os ataques perigosos do Corinthians com bola rolando lá estava ele abrindo espaços, chamando marcação, dando passes ou finalizando.

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